Proteína G é uma classe de proteínas envolvida na transdução de sinais celulares. São assim chamadas porque funcionam
como "chaves moleculares", alternando entre um estado de ligação com
uma guanosina difosfato inativa (GDP) e outro com uma guanosina trifosfato ativa
(GTP). Isso leva a regulação de processos na célula.
De forma a aliviar os
sintomas da doença de Parkinson, deve ocorrer estimulação dos receptores de
dopamina que irão consequentemente estimular as proteínas G. A proteína G é
composta por 3 subunidades: alfa (α) ( a unidade α possui un sitio de ligação
com o GTP ou GDP) , beta (β) e gama (γ). As subunidades β e γ permanecem sempre
unidas. A proteína G localiza-se na superfície interna da membrana da célula,
ligada ao receptor acoplado à proteína G. As subunidades alfa são
aquelas que estão relacionadas com a doença de Parkinson.
Existem 5 tipos de
subunidades alfa:
- Proteínas G que agravam a doença: α Gs1;
- Proteínas G que aliviam a doença: αGi1, αGi2,αGi3
- Proteínas G que têm um pequeno efeito na doença: α Go.
O único propósito da
dopamina ao estimular os receptores de dopamina é fazer com que a subunidade
α(a parte activa das proteínas G) se separe do resto da proteína. Se isto não
acontecesse então todos teríamos a doença de Parkinson. Quando a parte α é
libertada da restante proteína G, toma lugar a acção final da série de eventos,
via AMPc, que leva à inibição da contracção muscular.
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