Em 1817, James
Parkinson, um médico Inglês, descreveu uma doença neurológica à qual deu o nome
de paralisia agitante, publicando nesse mesmo ano o estudo “An Essay on the
Shaking Palsy”, na qual caracterizou os sintomas dessa patologia. Jean-Martin Charcot que, 40 anos mais
tarde, denominou-a doença de Parkinson, onde discordou de James Parkinson quanto à existência de paralisia. Foi também o responsável pela introdução do
primeiro fármaco com eficácia terapêutica, desses fármacos destacam-se as os anticolinérgicos derivadas da beladona.
James Parkinson |
Contudo, apenas no final dos anos 50, observou-se um progresso mais relevante no seu tratamento, através de um estudo feito na Suécia onde se administrou levodopa em ratos intoxicados por reserpina que eram portadores de parkinsonismo, e verificou-se uma melhoria expressiva da motricidade desses ratos, sendo a Levodopa o farmáco que revolucionou este tratamento. No início da década de 60, Ehringer e Hornykiewicz afirmaram que o parkinsonismo se devia ao deficit de produção de dopamina pela substância nigra. Na segunda metade desta década, Cotzias e Birkmayer, de modo independente, sugeriram o tratamento da doença de Parkinson com a forma levógira da dopamina (levodopa). A introdução deste fármaco provocou um impacto marcante, com radicais mudanças na vida dos seus portadores.
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