- Anticolinérgicos (úteis no tratamento do tremor);
Sintomas Não Motores:
- Acinésia ou tremores
nocturnos;
- Administração de L-Dopa mais carbidopa à noite.
-“Restless leg symptom”
e noctúria;
- Administração de agonistas dopaminérgicos à noite.
- Depressão;
- Administração de antidepressivos tricíclicos, SSRIs;
- Ponderar o recurso à electroconvulsoterapia.
- Sintomas psicóticos ou
confusão –
Quando isto ocorre deve simplificar-se a terapêutica o máximo
possível. Para tal, existem normas que estabelecem qual a ordem pelo qual os
fármacos devem ser removidos:
1º - Remoção dos
fármacos anticolinérgicos e Amantadina;
2º - Diminuição ou
remoção dos agentes Dopaminomiméticos;
3º - Diminuição da dose
administrada de Selegilina;
4º - Diminuição da dose
de agonistas da dopamina administrados à noite;
5º - Diminuição da dose
de L-Dopa nas formulações de libertação controlada;
6º - Diminuição da dose
de agonistas da dopamina administrados de dia;
7º - Diminuição da dose
de L-Dopa administrados à noite;
8º - Administração de
antipsicóticos atípicos ao deitar.
Terapia
celular
A terapia celular baseia-se na
introdução de um grupo de células (células tronco) em determinada área do
organismo com o objetivo de substituir funcionalmente células que foram
perdidas no curso de um processo degenerativo.
Como a DP é caracterizada por uma
perda relativamente selectiva de neurónios dopaminérgicos em uma área cerebral
definida é considerada uma forte candidata para a terapêutica celular. Além
disso, a terapia farmacológica e cirúrgica ainda é limitada, proporcionando um
alívio sintomático, que não pára a progressão da doença. As primeiras
tentativas de substituir células produtoras de dopamina foram realizadas na
década de 70 em modelos animais de transplantes de células nígricas
mesencefálicas e células cromafins da medula adrenal. Em humanos, as pesquisas
avançam com rapidez, mas ainda estão em fase de desenvolvimento.
Em 2001, foi publicada uma
pesquisa realizada com pacientes de DP avançado submetidas a transplante com
neurónios dopaminérgicos de embrião humano observando-se uma melhora em
pacientes com idades inferiores a 60 anos. Infelizmente, em pacientes mais
velhos, não foram observados qualquer melhora, como em outros estudos
posteriores. Cerca de 10 a 15% dos pacientes submetidos aos transplantes demonstram
reproduzir os problemas apresentados pela administração de levodopa, como as
discinesias e perda da eficácia após poucos anos.
Neuroprotecção:
No futuro, existiram
fármacos que conferirão neuroprotecção. Esta poderá reverter ou diminuir a
evolução da doença de Parkinson. No entanto, actualmente é muito difícil provar
estes efeitos no Homem.
Existem estudos que
apontam para a possível reversão da doença, através da:
- Administração crónica
de AINEs;
- Implementação de terapêuticas
hormonais de substituição;
- Administração de
Selegilina e desmetilselegilina;
- Administração de
coenzima Q (antioxidante), Acetil-levo-carnitina, Creatina monohidrato, Agonistas dopaminérgicos,
iNOS, Agentes antiapoptóticos e factores neurotróficos.
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