Existem diversas terapias eficazes que tratam os sintomas da doença de Parkinson, distúrbio do sistema nervoso, que afecta os movimentos, mas não diminui a sua progressão no organismo humano.
A partir do momento em que as células
produtoras de dopamina morrem, não há forma de as regenerar.
Vários métodos, não farmacológicos, são utilizados de forma a manter o indivíduo melhor preparado para enfrentar as alterações orgânicas e psicológicas decorrentes desta doença. Tais medidas são: a educação, o tratamento de suporte, o exercício e a nutrição.
Vários métodos, não farmacológicos, são utilizados de forma a manter o indivíduo melhor preparado para enfrentar as alterações orgânicas e psicológicas decorrentes desta doença. Tais medidas são: a educação, o tratamento de suporte, o exercício e a nutrição.
Tratamento de suporte
O paciente precisa de ser informado da natureza
da sua doença, a causa e a relação com o tratamento a ser instituído.
O suporte psicológico médico e familiar deve ser
estimulado. Metade dos pacientes com DP desenvolvem depressão, que será tratada
com anti-depressivos (preferencialmente os tricíclicos) e/ou terapia de apoio.
Uma sólida relação entre um profissional seguro,
confiante e, que demonstre estar efetivamente preocupado com o paciente e
aqueles que o cercam; animando, esclarecendo e reconfortando durante as
consultas, tem uma eficácia tão ou mais poderosa que as drogas antidepressivas.
Outras alternativas valiosas são os grupos de
apoio, o aconselhamento financeiro e a terapia ocupacional.
Terapia Ocupacional
A terapia ocupacional é bom no sentido em que o
profissional orienta o paciente com o objectivo de facilitar as actividades
diárias, assim como ajuda na independência para a higiene pessoal e a
sua reinserção na actividade profissional.
Exercício
A atividade física é uma parte fundamental na
preservação das funções motoras dos pacientes parkinsonianos, mantendo assim um
estado de funcionamento muscular e osteo-articular conveniente. O bom impacto dos exercícios sobre a disposição e
o humor são pontos favoráveis a esta terapia. Os problemas físicos são em grande parte
resultantes da imobilidade. Um paciente ativo terá menor possibilidade de
desenvolver complicações clínicas gerais em comparação aos que se acomodam, permanecendo
sentados ou deitados o maior espaço de
tempo.
Os familiares devem motivar os pacientes a
desempenhar atividades fora do lar, fazer caminhadas, ginástica, natação, tudo
que os coloque em movimento.
A fisioterapia denota-se também como um
tratamento tão importante quanto os medicamentos. É
através da fisioterapia que se faz a manutenção da actividade física e de
reeducação dos movimentos.
Os músculos quando estão inactivos têm
tendência a atrofiar, consequentemente a contrair-se e a sua força diminuir. A
rigidez característica na doença de Parkinson limita a amplitude dos gestos.
Nutrição
A desnutrição e perda de peso são observados em
grande parcela dos pacientes. Nenhuma dieta especial é necessária nos quadros
leves e moderados da doença, além do cuidados a ter como refeições saudáveis e
equilibradas, indistinguíveis das que seriam convenientes a todos nós.
Na doença avançada, as proteínas ingeridas geram
na parte intestinal aminoácidos que competem com a absorção da levodopa. Esta
competição leva a uma absorção errática da l-dopa e níveis séricos inconstantes,
o que contribui para o agravamento das flutuações motoras.
Como tratar os distúrbios de fala e voz?
Os distúrbios de fala e
da voz, disartria e hipofonia (dificuldades na articulação da fala e uma voz
com pouco volume) contribuem para o isolamento dos pacientes. Uma ajuda
foniátrica, com exercícios dirigidos às deficiências, costuma produzir
excelente resultado, com ganhos indiretos para os distúrbios da deglutição,
quando existem.
Vídeo explicativo:
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