A doença de Parkinson (DP) é uma
síndrome clínica degenerativa e progressiva do sistema nervoso central
caracterizada pela perda e atrofia dos neurónios dopaminérgicos localizados na
parte compacta da substância nigra, com consequente diminuição dos níveis de
dopamina no estriado.
A incidencia da doença de
Parkinson, a forma de Parkinsonismo mais frequente, é claramente dependente da
idade e afecta aproximadamente 1% da população mundial adulta com idade
superior a 65 anos. As primeiras manifestações surgem habitualmente após os 55
anos; contudo, acredita-se que as lesões iniciais tenham tido lugar alguns anos
antes, pois somente após a deplecção de cerca de 80% dos teores de dopamina no
estriado surgem perturbações das funções extrapiramidais do controlo da
motricidade. O inicio da doença de Parkinson é insidioso ; o aparecimento
gradual da sintomatologia parkinsónica típica
(bradicinesia, rigidez muscular e trémulo de repouso) traz como
consequência uma perturbação de muitas funções motoras, incluindo dificuldades
para a marcha e postura, na comunicação oral (por disartia e disfonia) e
escrita (micrografia) e na execução das tarefas relacionadas com a higiene
pessoal e nutrição (por disfagia).
Durante a evolução natural da
doença surgem sintomas relacionados com a perturbação do normal funcionamento
do SNA, tais como seborreia frontal, sialorreia, híper-hidrose, retenção
urinaria e poilaquiúria.
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