Caso clínico – Paciente Idoso Identificação: M. S., 62 anos, masculino, branco, casado, aposentado, procedente de Faxinal do Soturno.
História clínica: O paciente procurou atendimento
devido à dificuldade progressiva de realizar tarefas manuais, tais como abotoar
as roupas, pentear-se e outras. Negou outras queixas específicas. Na história
pessoal, informou ter feito apendicectomia. Não havia outros dados relevantes.
Exame físico: Os
sinais vitais eram normais. O exame do aparelho locomotor evidenciou tremor em
repouso de extremidades, o qual cessava ao fazer um movimento ativo. Mostrava o
movimento de enrolar pílulas com os primeiros e segundos dedos de ambas as
mãos. Havia discreta rigidez muscular. Chamava a atenção o aspecto apático e
tristonho do paciente. Não se evidenciavam outras anormalidades. Frente a esse
quadro, foi estabelecido o diagnóstico de doença de Parkinson, decidindo-se
pelo tratamento com anticolinérgico e várias medidas de apoio. Cogitou-se o uso
simultâneo de antidepressivo tricíclico. Passados dois anos, o paciente
retornou à consulta, referindo piora na doença, apesar de fazer corretamente o
tratamento anteriormente prescrito. Queixou-se de dificuldades para deambular e
de aumento na salivação. Falava lentamente e a face mostrava rigidez de
expressão. Frente à evolução do quadro parkinsoniano, decidiu-se administrar a
associação de Levodopa+carbidopa.
Caso Clínico 2
Um homem de 60 anos
de idade até então saudável percebeu um tremor ocasional no braço direito
quando estava relaxado a ver televisão; notou também cãibras musculares
ocasionais na perna esquerda, e a sua esposa observou que ocasionalmente ele
apresentava um olhar indiferente. Uma consulta e um exame físico completo com
um neurologista confirmaram o diagnóstico de doença de Parkinson. Ele começou a
fazer uso de medicação contendo L-diidroxifenilalanina (L-DOPA) e um inibidor
da monoaminaoxidase (MAO). L-DOPA é um precursor do neutrotransmissor dopamina
enquanto a monoamina oxidase é a enzima responsável pela desaminação oxidativa
e degradação da dopamina. Os seus sintomas melhoraram imediatamente, mas
gradualmente passou a apresentar efeitos colaterais importantes
decorrentes da medicação, especialmente a ocorrência de movimentos
involuntários.
Ótimo!
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